(foto: São Paulo por um amigo meu).
Ouço, escuto, sinto o girar do ponteiro do incessante relógio.
Ouço, escuto, não sinto o vibrar da máquina centrifugando a roupa.
Ouço, não escuto, sinto o morno som cansado do urbano,
Este que me envolve de dia,
De tarde,
Na madrugada,
Na noite de terça-feira.
Morno porque não me refresca.
Morno pois não me aquece.
Cansado de exaustivo labor eternificado pelo sistema,
Cansado porque já não me encanta.
Urbano pois o verde já desvaneceu,
Urbano de tanto parir concreto estéril.
Vivo morrendo neste Morno, Cansado e Urbano universo.
Oi.
ResponderExcluirEu não gosto da modernidade, embora eu faço uso dela e esteja no meio. Gostei do texto e parabéns pelo novo blog! "Eu não sou essa modernidade alienada."
Abraço,
R.Vinicius
"Eu quero uma casa no campo
ResponderExcluirDo tamanho ideal, pau-a-pique e sapé
Onde eu possa plantar meus amigos
Meus discos e livros
E nada mais"
Eu tbm não dou as mãos para a modernidade, porém caminho com ela!
Mas sempre será assim, como já dizia Platão através do mito da caverna o mundo cada vez mais alienado e pior, ultimamente ninguém anda se soltando!
Por isso e por outras eu fujo para Casa Branca :p
Ain Gente, que bom que bom que não estou só!!!
ResponderExcluirAntigos jovens somos!
^^
E viva Casa Branca!