quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Contemporaneidade

Procuro um canto incomum,
sem clichês,
sem plágio,
sem atmosfera "moderna".
Sem passado,
sem futuro.

Sem dúvidas, sem afirmações, sem definição!

Somente a contemporaneidade do meu próprio pensamento.

Impossível, eu sei.
Os sociólogos vão dizer que sofro influencia de toda a geração a qual pertenço,
os psicólogos dirão que sou um reflexo dos meus pais, da minha infância, que tudo é um capricho.
Os biólogos vão dizer que são os instintos primitivos.
Algum médico diria que são mudanças hormonais.

Minha mãe taxaria uma crise.
Minha consciência admitiria a crise.

eu, no entanto saberia que é só um desejo, pequenininho, de algo diferente e inexistente.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Quando setembro me trouxer

Quando setembro me trouxer um ano inteiro,
quero deitar no teu colo,
quero te embalar em meus braços,
te ouvir dizer aquilo tudo de novo,
só com um olhar singelo, um sorriso.

Seu sorriso de sempre que nunca me esqueço.

Quando setembro vier, falo pra ele te dar uma carona, que a pé cansa,
e de carro paga estacionamento.

Quando setembro brotar, só quero saber qual é a hora de não saber mais do sol, nem do relógio.

Vamos dormir tarde, sem precisar acordar...sem precisar de nada além de nós.

Setembro me traz dias pra viver e um ano pra recordar outra vez.

domingo, 26 de junho de 2011

Perguntas, Flórida, só perguntas..

Por que o céu é azul?
Qual sua cor preferida?


"Prefiro fazer perguntas a respondê-las!"

(Livro: A estrada da Noite)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Numa noite escura

Não faz diferença quem fecha os olhos ou quem está de olhos bem abertos.

Eu prefiro pestanejar!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Quando

A bagagem pesa.
A cabeça lateja.
A torneira pinga.
A bebedeira é reza.
O amigo esbraveja.
A menina é linda.

A vida recomeça.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

E se...

...esta noite eu chorar o que vem me doendo a dias?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Uma tarde de domingo

Uma tarde de domingo
Entre o adeus da noite
E o sonolismo da manhã ressacada

Uma tarde de presente
Para provar o tédio ocioso
Para não lembrar do enfado de segunda

Uma tarde de domingo
Onde o sono é posto em dia
Onde uma página é lida e esquecida

Uma tarde em presente
Na qual se melancolia com o passado
Na qual sonhasse com o por vir
Com a próxima
Tarde de domingo

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Jardim versado

Botão de verso, que um dia vira flor
Botão de amor, que um dia já foi verso
Para o que hoje é sonho, botão de flor
Para amanhã perfumar o lar, botão de amor
Porque mesmo antes de te conhecer,
Nas rimas repetidas dos poetas sem fama
A Flor sempre foi o par perfeito da rima do Amor
Flor de Amor