terça-feira, 30 de novembro de 2010

decaimento

Uma mulher...um MULHERAÇO!
Um time...um TIMAÇO!
Um gol...um GOLAÇO!
Um show...um SHOWZAÇO!


Um PAI...um palhaço!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Se eu não tivesse dormido

Ontem à noite eu demorei a dormir,
No meio de meus pensamentos, resolvi não evita-los.
Quando me concentrei numa questão,
Não sei a que conclusão cheguei.
O sono veio discutir comigo,
E tudo virou um sonho do qual não me lembro.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Saindo do filme "Idas e vindas do amor"

"A verdade faz todo o resto parecer mentira!"

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Concluindo

Acontecer é coisa de sorte,
manter é coisa de gente forte!

terça-feira, 26 de outubro de 2010

fragmento

[...]Se a beleza é em nós que existe,
como já versou Bandeira,
A dúvida é em mim que nasce.
Mas as respostas, é de você que vêem.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Intervalo infindo

Encima daquela mesa havia um prato de sopa.
Dentro dessa gaveta tinham cartas rabiscadas.
Sobre o sofá, muitas roupas repousavam, esperando para serem passadas.
Sobre suas pálpebras muitas noites esperavam para repousar também.

A sopa esfriou, ela demorou demais a chegar naquele dia.
As cartas nunca foram remetidas.
O sofá esvaziou-se repentinamente,
Já os olhos?
Hoje descansam sem pausas.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Oco

Um dia alguém me disse que quando está longe do seu amor "tá com um oco".

Não é vazio de fome.
Não é vazio de vontade.
Não é vazio de enxergar.
Não é falta do que se toque.

O oco que oquece o que está em oquidão é um oco que por aí chamam de solidão.

O problema dessa solidão é que ela é uma senhorita desavergonhada,
ela sempre vem acompanhada.
Dona Solidão e a Senhora Saudade,
no peito uma mora,
no estômago a outra arde!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Tempero

Ele disse: Olhe o velho.
Veja o velho.
Enxerge o velho.
Observe o velho.
Monitore o velho.
Analise o velho.
Estatistique o velho.
Examine o velho.
Compute o velho.
Inclua o velho.


Nada me adiante, se eu não sentir o velho.

E o coração foi posto depois, bem depois do estômago.
Numa terra de famintos as emoções são servidas como aperitivo pré-salada.
As minhas sem sal, por favor!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Hora

Minha hora chegou.
Você sabe que odeio esperar,
Não usarei isso contra os outros.
Quem não gosta de esperar é forçado pela natureza a chegar na hora.

Pena ter chegado na hora errada.

Mas, fica tranquila, eu sei lavar louça,
Limpo também meus trapos,
Não só os que carrego naquela mochila.

Ah, o recado que deixei na geladeira,
Não leia,
Se já leu, ignore!
Escrevi num momento de raiva,
Você sabe...
A maioria das coisas que falamos em momentos de raiva são exagerados e inflamados.


Não estou te deixando, assumamos, você na verdade nunca esteve nesta casa.
Nunca esteve neste sofá,
Nesta janela.

Acho que só tem um lugar que você esteve, mesmo sem saber,
E pior,
Sem querer...

Foi no meu ser.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Simplesmente assim

Quando olho, não enxergo, imagino, e então o sonho começa.

Quando sinto, não entendo, simplesmente acho, e aí já me perdi de novo.

Quando tenho, acho que não tenho, me convenço que é meu, e me mostra que estou certa quando não penso errado.

Quando estou confusa, escrevo tudo, não leio quase nada, talvez bagunçando aqui é que organizo na cabeça, e então...

Agora faz sentido.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Iceberg

Te vejo a primeira vez,
Iceberg.
Você é gelada,
Iceberg.
Você não se esconde,
Iceberg.
O mundo oculta suas qualidades e bizarrisses,
Iceberg.
Eu quero te descobrir, conquistar,chamar pra tomar um suco,
Iceberg.
Mas, quando te vejo pela primera vez no dia, de novo,
Iceberg.
Eu só consigo ficar parado, como se tivesse congelado, por ti ICEBERG.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Posto na mesa

Desce umas rodadas,
Por minha conta.
Até perder a conta!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Vamos?

Você me olha com olhos grandes,
Infinitos,
Castanhos límpidos como um campo de trigo doirado.

Vamos, eles me dizem.
Quando sorri é um sussurro.
Este castanho envolvente.

Deixa eu cuidar-te, eles cantam.
E quando o sol os cegam...
Um olhar multicolorido antes de uma lágrima fugidia,
Me diz, cuida de mim também.

E quando as palavras te fogem,
Me fogem,
Desaparecem todos do mundo,
Nossos olhos conversam.
Castanha prosa poética.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

enxuto

A algum tempo atraz eu não me imagina com o peito assim tão enxuto.

Todas as lágrimas que pareciam ser minha única companhia.
Repulsivamente me odiava por te amar assim.
Assim não, daquele modo.

Aquele jeito que foi tão doído, doido e doloridamente experimentado.
Não queria a minha companhia.

Hoje meu peito cicatrizado parece querer me enganar e se entregar a um novo alguém.
Parece estar querendo um novo banho de sal lacrimal.
Parece que já esqueceu.

Eu não esqueci.
Eu não deixo.

fim

Quando na escola, estudava o ciclo.
Ciclo da vida.

Nascer
Crescer
Reproduzir
Envelhecer
Morrer

A morte faz parte do ciclo da vida.
A vida depende da morte para continuar existindo.

O fim de um é o começo de outro.

O fim pode ser até um recomeço.

Um fim bem feito traz uma possibilidade de um ótimo novo começo.

Capricho nos finais.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Hoje quem morre?

Quando a mágica falta.
Quando a bola parece leve demais na cobrança de falta,
pesada demais no domínio.

Quando a torcida se cala,
grita Uuuu.

Quando o tempo corre mais que nossos laterais, e nossos atacantes menos que sua zaga.

Quando o juiz é culpado de tudo,
o técnico é culpado de tudo.

Todo mundo quer descontar nas canelas alheias,
nas cutuveladas, na cabeceadas que vão pra fora.
A única coisa que parece entrar é a angústia em nosso peito.

E o peito fica cheio com o grito de gol entalado,
trancafiado,

esperando a próxima copa.

A próxima oportunidade.

Esperamos mais 3 minutos de aflição,
desespero, falta de comunicação e técnica...

Goleiro virando meia, zagueiro virando herói e o Brasil voltando da África com mais uma derrota pra juntar.

Hoje o Brasil vai se acabar na cachaça, e eu?

Bom, eu vou esperar a Libertadores!

Porque hoje minha esperança não morre!

domingo, 27 de junho de 2010

calei

e no fim do dia,
e no começo da semana.

e agora, no fim do primeiro dia da semana, mais uma vem.

uma pergunta que não cala,
mas me cala.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

sentido

Passei uma hora pensando, não achei resposta e fui dormir.

Qual o sentido disso tudo?! Não achei e cai no sono.

Quando eu descobrir será melhor ou pior?! O sono será melhor ou se extinguirá?

Será que irei descobrir?

Tenho medo, muito medo.
Tenho incertezas, e não carrego comigo nada além de perguntas repetitivas.

Humanos, humana, humanização, desumanos, eu.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Apenas uma...

Uma alegria, nem que seja um sorriso mascarando um coração assim, assim.

Uma prenda, seja seda ou chita, sejam rosas, ou roubadas.

Uma melodia, pode ser roubada também, quem liga pra originalidade quando se tem boas intenções?!

Uma lágrima, uma saudade, uma beijoca,  depois uma refeição em casa.

Por que o que quero do mundo cabe aqui dentro, pra quê muito se posso ter tudo de uma em uma conquista.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

dia

Não quero andar com minha cabeça pelas tabelas,
como já disse o Chico...

Acho que este negócio de contar ano é uma coisa besta.

De agora em DIAnte, celebro os DIAs!

Viva todos os milagres de sol a sol!

Viva mais um DIA meu, comigo.

sábado, 10 de abril de 2010

Mariana

Toda Mariana é uma Maria.
Toda Mariana é uma Ana.

Duas em uma, muitas em cada Maria que carrega.

Mas e eu?
Não sou Maria, muito menos Ana...

O que faço com esta falta de definições?

Quero um nome que não existe pra tentar me explicar coisas que nem sempre convém.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Amigo, não!

Ver-te afundando e não fazer nada.
Vejo você batendo a cabeça na parede e não quero fazer nada.
Observar você errar de novo, e querer te ajudar.

Estou confusa, estou perdida.
Quero ajudar, mas quero que você aprenda.
Quero te dizer que gosto de você, mas você me decepcionou muito.
Quero fazer alguma coisa, e não quero.

O que faço?
O que não faço?

Somos assim, paradoxos resolvíveis em nós.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Possibilidades

Ouvir uma guitarra liberta o corpo,
Um piano a mente.

Tomar uma chuva te despe do orgulho,
Tomar sol te veste de preguiça.

Refrigerante te deixa flácida,
Álcool deixa o chão flácido.

Sonhar te deixa leve,
Fazer,hum, mais ainda!

Maquiagem te deixa linda,
Tua cara de sono, ah! Uma ilusão de luz.

A madrugada fica cheia contigo,
A tarde longa sem teu aroma de fruta.

Deixar-me sem ti, criança, é um mundo de possibilidades,
Menos a que quero.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Vi duas menininhas.

Uma dormindo.
Outra muito acordada, com seus enormes olhos cristalinos.
Olhei, tentei, distrai e voltei a olhar,
a única coisa que me saiu foi um risinho vazio, meio constrangido.

Um verdadeiro poço de insensibilidade.

sexta-feira, 19 de março de 2010

An?

O que é um verso?!


É algo que a gente vomita ou devora?


Depende da hora é? Então agora quero devorar algo.
Não precisa ser fenomenal, nem cheio de muito fru-fru-fru,
Pode ser requentado, reciclado ou até roubado.


Moço, moços, moça...ele?


Não acredito, não pode ser outro?
Ah, não acredito!
Queria o do lado, por que não pode ser ele?


E se eu fizer um versinho? Será que ele me dá um beijinho?


Ah, então é assim?


Versos não são pra conquista, e sim pra desabafar as mágoas do declínio.


Droga.


Ah, isso aí encima foi um verso? Desculpem-me...tô com fome!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Saudosa noite

Saudade não é apenas uma ausência, é uma presença angustiante de algo que não vejo mas me afligue o peito constantemente.
Aquele pensamento que não estou pensando, eu é que o estou exististindo.
Aquela lágrima que não é minha, por isso foge pra fora, na ânsia de encontrar-se com o amado que é meu.
É um sonho que me deixa deslumbra-lo só pra meu dia ser uma espera dum novo encontro que não ocorrerá.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Fotos

As fotos me mostram momentos,
menos que isso, Segundos,
menos, suas frações.
Mas um pouco mais: Uma vida.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Amanhã

Hoje queria escrever algo que ainda não tenha escrito.
Queria escrever sobre uma nova cor,
Sobre um novo sabor de fruta,
Sobre quem sabe algo que não seja novo, mas que me faça um sentido diferente agora.
Que tal sobre eu estar descontente com o mundo,
Com a minha espécie,
Com o fato que eu não deveria me surpreender mais,
Mas sempre me assusto com algo que não é novo.
Corrupção,
Abuso,
Mercenários que vendem seus filhos,
Feiticeiras que compram almas!


Não vou me repetir dizendo que queria acordar em outro mundo.
Sei que este é o que me cabe,
Não que tenha me conformado,
Mas não vou me revoltar com este fato,
Tenho outros motivos e causas maiores pra fazer uso da minha força e prudência,
Honestidade  e Princípios,
Se não for hoje, não tem problema:
Amanhã sempre vem!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

No Mêtro a gente "conspira"

"Queria escrever, escrever, escrever, escrever e depois vomitar as últimas palavras, até lavar a minha mente, então, poderia começar tudo de novo."


"Enquanto não conseguir me despir de todos os pensamentos que me fazem mergulhar numa atmosfera que é tudo tão teu...inútil será pra minha existência efêmera e débil lutar pra'squecer-te e viver ignorando-me pensando em ti."


"Às vezes parece-me que todos são espelhos d'água somente.
Se me entristeço, todos parecem aumentar meu penar.
Se amo, parece o mundo estar todo corado e sorridente!
Se entedio-me aborrece-se todo o meu redor.
Se todos são reflexos, explica-se o fato de cada um lembra-me um pedacinho de ti."

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Sensação

A língua encostando no picolé.
O pé afundando na areia.
O cabelo perfumando o vento.
As pupilas dilatadas ao moreno mirar.
Os poros eriçados com um cheiro no cangote.


...


Como diria o Mestre Caeiro:
"Pensar é NÃO sentir"


Agora quero não pensar completamente!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Começo de Madrugada

A rua está vazia.
Barulho de alarme de carro.
No prédio da frente só há quatro janelas com luzes acesas.
Trinta segundos.
Alguém acabou de chegar de carro lá embaixo.
Conto cinco estrelas e um avião no céu.
Alguém desligou o alarme.
Agora escuto o barulho contante deste órgão.
Meu cuspe demora quatro segundos para alcançar o chão.
Bebo água sem fazer ruído.
Tudo parece dormente.
Mas dizem que aqui não dorme.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Canção

Sabe, é difícil demais escrever algo original quando tudo que me vem a mente quando penso em ti é música. Música de Chico, de Calcanhoto...Subo até o Monte da Marisa, chupo uma bala com o Baleiro e vejo a Gal de Costas. E na Mata da Vanessa, assisto a uma briga de Titãs entre o Leãozinho do Veloso e a Tigresa da Bethânia, sossegado mesmo só o Camelo. Tanta, mas tanta loucura dentro de minha mente povoada e populosa que às vezes nem no tranco.




Ainda não acredito que o Fagner queria ser um peixe, e você me diz que queria ser um pássaro de praia.


Eu só queria que todos se calassem pra te ouvir cantando em meu ouvido de novo!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Tempo

Ontem me disseram que o Tempo não existe.
Verdade.
Quem existe sou eu.
A contagem de meus instantes de existência forma o que abstrativamente chamo de Tempo.
O Tempo em si é uma questão que deixo aos físicos, filhos de Newton.
Eu, uma simples filha de Eva, desgosto de definições.
Gosto de férias, tudo é: hoje, ontem e amanhã...horas? Depende...já almocei?
Não preciso de calendário, nem de agenda, cabe tudo nas minhas lembranças e nas minhas risadas!
Então se é o tempo que nos separa...se nos vemos ontem e não podemos nos ver hoje, relaxo, porque amanhã sempre chega!