sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Relativa IV

Mais uma semana.

Ai meu deus, o sabor da sexta-feira se misturando ao final do ano é realmente agridoce.
Começo a pensar que outro dia está para começar toda vez que acordo com sono e a vontade de dormir mais às vezes me faz esquecer de viver o dia de uma forma consciente.
Hoje eu estava conversando comigo descendo a rua de casa em direção ao metrô e eu me prometi a viver sem me preocupar [tanto] com o futuro.
Ultimamente a iminência do final do meu curso tem me atormentado com "o que vem depois da faculdade?"

Eu sei que não é hora para o depois, que agora é hora para curtir o dia que tenho hoje: hoje, mas falar e escrever é fácil, sendo que destes dois o primeiro é mais fácil ainda. Quem mais me exorta é aquela que me mira no espelho, o objeto que mais fujo e mais me persegue, aquele que não mente nem olha pro chão ou pro lado quando você o encara, ela sempre me olha nos olhos e isso me apavora.

O amanhã me apavora.
O desconhecido me apavora.

O meu problema é ser atraída demais pelo que me provoca medo,
não importa a altura ou a profundidade,
o que mais me faz bem na vida é me sentir viva e que a vida é uma aventura.

Toda esta rotina, este desce e sobe de rua, este deita e pouco dorme, este esquenta e esfria martita,
todo este ciclo incontínuo, se não me matar... vai me catapultar pra bem longe.

E...tenho dito!

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An-han...